O tenente-coronel Everaldo Liziário dos Santos Júnior pediu exoneração do cargo de comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), ontem (1º).
No documento, ele fala que ficou “surpreso ao tomar ciência de que meu nome estava circulando em “grupos” da Rede Social WhatsApp de forma desleal e suja por outros membros desta Ilustre Corporação, sendo-me imputado a realização de atos e crimes os quais nunca cometi” e que nunca abaixou a cabeça ao tomar ciência dos “absurdos” que estavam falando dele.
Liziário também disse que, no Mandado de Segurança que resultou em seu afastamento do cargo de comandante do BPRv, o Coronel da Reserva Adroaldo Freitas Goulart Filho alegou “inverdades”. “Sentindo-me totalmente injustiçado, recorri da referida decisão, haja vista nunca ter dado causa nenhuma ao referido afastamento”.
De acordo com o militar, mesmo após a suspensão dos efeitos da liminar, assinada pelo desembargador Tutmés Airan, e a volta ao cargo de comandante, seu “nome e imagem já haviam sido veiculados em diversos meios de comunicação de grande circulação, assim como, infelizmente, o desta Corporação Militar também”.
“Com muito pesar, e de forma a não mais macular a imagem dessa secular corporação que não merece divulgação negativa por meio da imprensa, venho através do presente Requerimento solicitar minha exoneração do Cargo de Comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv)”, finalizou.
O caso
A decisão de afastar Liziário Júnior do BPRv foi assinada na última sexta-feira (28), pelo Juiz de Direito da 13ª Vara Criminal da Capital/Trânsito e Auditoria, José Cavalcanti Manso Neto.
A sentença citava um “crime militar que atenta contra os princípios constitucionais basilares das instituições militares Hierarquia e Disciplina – haja vista que as testemunhas a serem ouvidas, são diretamente subordinadas ao comandante da referida Unidade”.
Em que ponto chegou a instituição PM,
Sem comando sem estado maior,à mercê da justiça que é aja para punir os mais fracos