SÃO BENTO- Sem representante na câmara de vereadores há quase quatro anos, futuros candidatos tentam convencer eleitorado

Segundo maior reduto eleitoral de Maragogi, o distrito de São Bento já teve seus dias de glória na política ao ser representado, em um único pleito, por três figuras memoráveis no ano de 1992: Seu Dilson, Zequinha e Juarez, baluartes da política maragogiense, cujos mandatos transcorreram de forma digna e não trocados por moedas correntes, como acontece nos dias de hoje. Naquela época, ser vereador não significava status ou poder de força, mas simplicidade e humildade perante o eleitorado. Para assumir o cargo naquela época, era necessário ser multifuncional, porque o que se destacava era a bondade e não o cargo; assim, tornavam-se motoristas de ambulância, ajudantes de construção civil, eletricistas de iluminação pública, ajudantes de limpeza pública, parteiros etc.

Conquanto o colégio eleitoral de São Bento tenha hoje capacidade de eleger o dobro de candidatos do que seria possível outrora, pouco acontece além da preferência daqueles que tentam manter popularidade em troca de dinheiro.

Numa tentativa de superar este estorvo, nomes já figuram em grupos nas redes sócias com o fito de representar o povoado na câmara municipal. Entre eles, chama atenção o nome do major Paulo Nunes, ex-deputado estadual, que volta às disputas após anos de imobilidade. Os demais nunca concorreram a nenhum cargo político, a exemplo do jovem Anderson Costa, popularmente conhecido por Vaine, que concorrerá pelo MDB, ao lado do ex-prefeito Marcos Madeira, com os também novatos Cobra e Irmão Duda. Também figuram o Pastor Anderson Rodrigues e Valdeci cujo partido é o PP, assim como o prefeito Sérgio Lira. Pelo o partido REDE do professor Adriano Calaça, figura o taxista Jadson.

Com esses nomes em jogo, quem sabe que São Bento não volte a ser bem representado. Esperemos o resultado das urnas no dia 15 de novembro deste ano.