Na ação, que tem a colaboração do Tribunal de Contas da União, são cumpridos 10 mandados de prisão e outros 40 de busca e apreensão em Alagoas, Distrito Federal, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Segundo a PF, são investigadas a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos.
A PF cumpriu mandados na Casa da Indústria, na Avenida Fernandes Lima. Em Maceió, são cumpridos 2 mandados de busca e apreensão e 1 de prisão temporária. Em Recife, houve movimentação da PF no Cais do Apolo. 213 policiais federais e 08 auditores do TCU cumprem ao todo 40 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão temporária.
Modus operandi do grupo
Os crimes investigados são fraude a licitação, associação criminosa, lavagem de dinheiro, crime contra a administração pública e lavagem de ativos, supostamente praticados desde 2002.
De acordo com a PF, o modus operandi empregado era sempre similar e, em resumo, consistia na utilização de entidades sem fins lucrativos para justificar celebração de contratos e convênios diretos com o Ministério do Turismo e Unidades do Sistema S, contratos estes, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e/ou com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada.
O sistema S inclui entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac).
A 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco ainda autorizou o sequestro e bloqueio de bens e valores dos investigados.
Fonte: TNH.