O Ministério Público, representado em Maragogi pela promotora de Justiça Drª Francisca Paula de Jesus, convocou empresários e representantes de entidades públicas para uma reunião na sede do MP/Maragogi, na última quarta-feira (11).
A promotora informou à imprensa local que o Procurador e o Conselho Superior do Ministério Público de Alagoas estão atendendo a uma portaria do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), baseada no plano de ação estratégico do ano de 2023 que seguirá até o ano de 2029 referente à portaria anexa a resolução CPJ de nº 26 (Planejamento Estratégico do MP Alagoas).
Dois planos de ação foram consignados pela promotoria de Maragogi. O primeiro foi a oportunização do direito à educação (biblioteca nas escolas), com o projeto “Nossa educação daria um livro.” De acordo com a promotora, isto ajudaria a implementar balises de colaboração; por esta razão, foram levantados alguns dados na Secretaria de Educação; exibiram-se imagens com locais propícios para possíveis bibliotecas. Todo o material será conseguido através de doações perante a sociedade.
Para a promotora, o mais importante é que, após a execução do projeto, os alunos terão a oportunidade de realizar suas pesquisas na própria escola. A promotora ainda reforçou que a ação será possível com a ajuda da sociedade e dos empresários, porque o peso é muito grande apenas para o Estado.
O outro projeto será O Ministério Público Contra a Fome. Dados também levantados pela promotora de Maragogi dão conta de que mais de quatrocentas famílias estão vivendo abaixo da linha de pobreza, com renda mensal de R$109,00. (cento e nove reais). Ainda de acordo com a promotora, estas famílias não estão incluídas em programas do Governo Federal por vários fatores, como documentação e correlatos. A Secretaria de Assistência Social informou ao MP que Maragogi tem dez mil famílias cadastradas no Bolsa Família, dentre as quais quatro mil e novecentas são ativas e recebem. Para suprir este déficit dentro do município de Maragogi, este plano de ação consignado do Ministério Público conseguirá, junto dos comerciantes, empresários e a sociedade organizada, livros e cestas básicas para doações.
A promotora ainda informou que toda a sociedade deverá participar desta ação, pois é uma causa de interesse público. Todo plano de ação será coordenado pelo próprio Ministério Público. Nenhum órgão governamental poderá se envolver nas doações. A promotora ainda reforçou que as doações só serão aceitas a partir do dia dez de outubro, após o pleito eleitoral.