De acordo com os presidentes das Associações, os turistas em seu percurso de translado entre Maceió e Maragogi, são induzidos a não usufruírem dos passeios de buggys ou mergulhos para tirarem fotos aquáticas, porque eles são informados que não há profissionais habilitados e que poderão sofrer danos irreversíveis, inclusive com estupros ou morte.
Diante da situação e preocupados com a perda de clientes diariamente, a Associação dos mergulhadores procurou a câmara de Vereadores pedindo apoio para resolver a situação. O presidente do poder Legislativo enviou um ofício ao Ministério Público pedindo investigação do caso.
Neste dia (05) mais um vídeo foi Lançado nas redes sociais, e uma turista por nome de Juliana, moradora de Belo Horizonte, fez elogios aos passeios de buggys e ao mesmo tempo disse que eles não são perigosos como a CVC falou, e que estava vivinha da silva. Este vídeo vem causando revolta aos nativos e as Associações das empresas de turismo local.
A reportagem do MaragoGiro entrou em contato com as duas empresas acusadas, e falamos com Valdir Santos, um dos diretores da WS que representa a CVC em Alagoas. Ele disse que a CVC está investigando se algum guia vem fazendo esse tipo de jogo, pois se descobrir, o responsável será desligado da empresa imediatamente.
O diretor falou que a ordem é de avisar sempre aos turistas que eles são de inteira responsabilidade da WS/CVC. Agora se alguém se afastar do grupo e fizer qualquer tipo de passeio e etc. a CVC não terá mais responsabilidades, pois ele alega que vem respondendo dois processos judicialmente em São Paulo por problemas que aconteceu em Maragogi.
Valdir Santos disse que pretende fazer parcerias com todos, porém, precisa conhecer as associações, as documentações e o material de uso, pois Maragogi é a sua rota principal.
Entramos em contato também com o Ministério Público, mas até o fechamento da matéria, não obtivemos nenhuma resposta.
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