Devido à pandemia que assola o mundo, a crise econômica já surte grandes efeitos no meio da sociedade, e as famílias mais carentes já começaram a entrar em desespero por não terem mais o que comer. .Assim, a prefeitura da cidade mais rica do litoral norte de Alagoas divulgou nas redes sociais que iria distribuir cestas básicas para as famílias dos alunos que estudam na rede municipal. Entretanto, milhares de moradores entraram em desespero ao saberem que as cestas básicas não seriam para todos os alunos, mas para alguns selecionados pelos diretores.
Depois que a notícia se espalhou, centenas de áudios de repúdio contra o prefeito e o secretário de educação foram compartilhados pelo WhatsApp, Tendo 6.800 alunos, a secretaria de educação doou apenas 500 cestas. Em entrevista à rádio local nesta quarta feira (08), o secretário João Enio, depois de ouvir ao vivo as reclamações de alguns moradores, informou constrangido que o número de cestas básicas será ampliado e que na próxima semana a distribuição continuará.
Essa cultura de distribuição do pescado existe em Maragogi desde a época do ex-prefeito Paulo Max. Mas, no governo do ex-prefeito Marcos Madeira, o assistencialismo foi ampliado e, além do peixe, foi criado o projeto Alimentar Família, por meio do qual eram distribuídas mil cestas básicas mensalmente.
É de se admirar que pescado e cestas básicas, produtos baratos que amenizam a fome do povo, não cheguem a todas as mesas das famílias carentes.
Ao que se percebe diante de tantos descasos, parece que tudo é arquitetado para manter a pobreza solando nestas comunidades, talvez com o intuito de transformar o povo em um negócio lucrativo para os oportunistas que aparecem a cada quatro anos dando migalhas, tirado proveito da miséria e iludindo os pais de família com promessas em troca de votos.