O grupo foi montado com o objetivo de protestar contra as ações do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) que, segundo manifestantes, estão exagerando nas blitz. Nos áudios que circulam nos grupos os participantes incentivam um ao outro para fecharem o asfalto; porém, com a dimensão do grupo, que constava com mais de duzentos participantes, ninguém se identificava como líder do movimento.
Enquanto isso na paralela, as associações de buggys e mototaxistas se deslocaram até Maceió de forma pacífica para negociarem a flexibilização nas abordagens por parte da BPRV sobre cadeirinha de crinça, cinto de segurança e transporte de produtos agrícolas. Pontos debatidos e ajustados com o Comandante do BPRV, que atendeu as reivindicações do grupo organizado sem hesitar. Na oportunidade, membros do grupo de WhatsApp que já se mobilizavam para fechar a pista foram convidados para também negociarem com o Comandante Liziário, porém ninguém quis ir, alegando que o Coronel era que deveria vir a Maragogi para ouvi-los.
Com o evento marcado para as 07h30, no local indicado só constava o Pelopes, e nenhum manifestante tinha comparecido até ás 09h40, momento em que a nossa reportagem deixou o local. Em entrevista ao MaragoGiro, o Aspirante Fernando, oficial de operações do 6° do BPM, informou que estava de prontidão para acompanhar o protesto e orientar os manifestantes a não fecharem a pista, como também para negociar as reivindicações de acordo com o que manda o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Em caso de desobediência por parte dos manifestantes, o últimos recursos a ser usado pelo o Pelopes seria bala de borracha calibre “12”, spray de pimenta e granada CS, o famoso gás lacrimogênio. O pelopes também estava com material de proteção nas viaturas como escudos, joelheiras e cotoveleiras. Finalizou o Aspirante Fernando.
Por não ter líder a frente do movimento, nenhum “manifestante” quis se manisfestar, apenas lamentações eram divulgados entre os grupos de whatsApp.