Você acompanhará agora o relato de fatos estarrecedores, pela sua maldade difícil de se creditar a um ser humano. Trata-se do caso de um senhor de 57 anos de idade, acusado de abusar sexualmente de uma criança de apenas 8, no Distrito de Peroba, Maragogi, litoral norte de Alagoas. O caso foi descoberto no último sábado (09).
[Os nomes serão preservados de acordo com a Lei de abuso de autoridade]
Sem dormir ou comer há três dias, dona Norma, 32 anos, mãe da pequena J.B.A.T.O, 8 anos, é moradora do Distrito de Peroba há três anos. Ela concedeu entrevista à nossa equipe. Norma trabalha em um hotel e sua filha estuda em um colégio de Peroba, onde o senhor P.P.S., de 57 anos, é vigilante. Ele é casado com a diretora da unidade de ensino.
Norma não apenas é vizinha do acusado, como mantém afetuosa amizade com toda a sua família. Diariamente, Norma deixava sua filha com esta família, seus amigos, encarregados de levar a menina à escola. Era o hábito, até que um dia a pequena J.B.A.T.O disse que não queria ficar mais na casa de P.P.S., porque lá não haveria outras crianças para brincar. De início, Norma achou normal. Porém no ultimo sábado (09), a criança repetiu o apelo, pediu para não ser deixada na casa do vigilante.
“Sábado eu estava no quarto deitada, quando ela [sua filha] chegou e disse: ‘mamãe, não deixe eu ir pra casa da tia […] mais não’. Perguntei: ‘o que foi que aconteceu?’ Ela respondeu: ‘O tio P. fica passando a mão em mim’. Eu gelei, comecei a fazer perguntas e ela revelou tudo. Entrei em desespero, me agoniei sem saber o que fazer de início”.
Norma acredita que sua filha vinha sendo molestada há pelo menos dois meses. “Eu deixava J.B.A.T.O. com a filha dele, que é professora; porém, ela ia todos os dias para Maragogi e por isso o senhor P.P.S era quem levava a minha filha para a escola, em Peroba”.
A criança informou à mãe que nesse intervalo, das 6h30 às 07h, o senhor P.P.S ficava sozinho com ela, tocava-lhe as partes intimas e a beijava em sua boca.
Entre choro e revolta, Norma revelou que saiu para trabalhar no dia da Emancipação Política de Alagoas (19/09) e mandou um áudio à já citada professora, filha do acusado, em que pedia que buscasse J.B.A.T.O., que dormia. No entanto, não a professora, mas P.P.S foi cumprir o favor. Sozinho com a criança no quarto, tirou-lhe o shorts e novamente tocou e lambeu as partes íntimas da criança, além de pegar em seus seios.
Norma relata que, após descobrir tudo, ligou à esposa de P.P.S, diretora do colégio que J.B.A.T.O frequenta, mas não conseguiu. Desesperada, Norma começou a passar mal. Mesmo assim, ligou para falar com a filha do acusado; esta também se estarreceu e entrou em contato com sua mãe. A esposa e a filha do acusado, embora também nervosas e chorosas, apelaram para que Norma não denunciasse o caso às autoridades.
Uma das filhas do acusado ofereceu uma casa, para tirar Norma e a criança do aluguel, além de tratamento psicológico e escola particular, em troca do silencio. Norma não aceitou nada. Nesse período o acusado fugiu, acredita-se que auxiliado pela própria família.
Norma foi à delegacia plantonista. em Matriz de Camaragibe, no último sábado (09) e denunciou o caso de estupro e pedofilia. Em seguida, foi encaminhada ao IML, em Maceió, para realizar na filha os exames exigidos para a comprovação de estupro. Segundo Norma, o Conselho Tutelar de Maragogi está dando assistência à menina.
O vereador Júnior de Barra Grande (MDB) se pronunciou sobre o caso. Ele pediu ao Secretário de Educação a exoneração imediata dos envolvidos. Júnior também se solidarizou com a família afetada por mais um caso de estupro de vulnerável no município: “Não podemos aceitar esse tipo de covardia, pois um senhor de idade que tem a obrigação de proteger os mais vulneráveis se tornou o monstro da história. Espero que a justiça seja feita e esse senhor pague pela culpa”.
Após a notícia circular nas redes sociais, Artur Bezerra, Secretário Municipal de Educação, exonerou o vigilante nesta segunda-feira (11). Também a diretora foi afastada das funções e uma sindicância será aberto para apurar os fatos. Artur Bezerra disse que o afastamento da diretora sairá no Diário Oficial.
Até o momento, nenhum mandado de prisão foi expedido pela justiça, e o senhor P.P.S., de 57 anos, continua em fuga.
Se alguém tiver informações sobre o caso, sobre o vigilante em questão etc., entre em contato com as autoridades e denuncie.
O vereador Júnior de Barra Grande (MDB) se pronunciou sobre o caso, ligou para o secretário de educação pedindo exoneração imediatamente dos envolvidos. Júnior também se solidarizou com a família afetada por mais um caso de estupro de vulnerável no município. “Não podemos aceitar esse tipo de covardia, pois um senhor de idade que tem a obrigação de proteger os mais vulneráveis, se tornou o monstro da história. Espero que a justiça seja feita e esse senhor pague pela culpa.” Disse o vereador Júnior.
Esse miserável tem que pagar porque uma coisa dessa não se faz principalmente com uma pessoa enocente.