O segundo polo turístico de Alagoas, antes era respeitado até por bandidos, pois eles só agiam à noite e sorrateiramente. Mas devido às acomodações das autoridades e a fragilidade dos órgãos, os ladrões agora agem em qualquer horário e a qualquer momento.
Assombrados e desassistidos pelo o Estado, a população apenas lamenta em ter que fechar suas portas logo cedo para não ter seus bens levados por quem não trabalha. As famosas cinquentinhas são os principais meios de transportes desses bandidos que se deslocam rápido e desaparecem muitas vezes sem deixar pistas.
Tanto os nativos quanto os turistas frequentemente são ameaçados com armas apontadas para a cabeça e tem seus pertences subtraídos. Os aparelhos eletrônicos a exemplo de celulares, notebooks e tabletes são os objetos mais preferidos dos ladões. Eles não respeitam jovens, adultos e idosos, pois dois senhores um com 77 anos e outro com 74 anos, entraram em luta corporal este mês com um assaltante no centro da cidade.
As comunidades de Peroba, Barra Grande e São Bento, estão mais vulneráveis aos assaltos, pois estes Distritos não dispõem de posto policial, e com o impasse salarial do Governador e a polícia militar, as rondas nestas comunidades pararam e as consequências foram sentidas imediatamente, pois agora é um roubo atrás do outro.
O ex vereador Jozemir Cavalcante, vem cobrando atitudes das autoridades, porque Maragogi é uma cidade turística e requer mais atenção devido o fluxo de pessoas que chegam aqui todos os dias. A polícia deve estar nas ruas, às rondas nos bairros não pode parar e lugar de bandido é na cadeia. Ponderou o ex vereador.
Em Sessão Ordinária na câmara, quase todos os vereadores falaram sobre o crescimento de assaltos a mão armadas em plena luz do dia, e que estão também com medo, pois até professores foram vítimas dessas ações abomináveis. O vereador Júnior de Barra Grande, também cobrou mais rondas em Peroba, pois é a comunidade mais distante do centro de Maragogi.
A nossa reportagem entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Alagoas, e fomos informados que a secretaria desconhece esses casos e que não tem nenhum plano de ação para o momento. Através do WhatsApp, mandamos mensagem para o gabinete do governador e perguntamos se eles estavam sabendo do aumento desenfreado da violência em Maragogi, mas até o fechamento da matéria, não recebemos nenhuma resposta.