O sistema político brasileiro é assim: basta cair meio por cento dos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que os prefeitos entram em desespero, choram e fazem estardalhaço na imprensa, como se o mundo fosse acabar naquele momento. No entanto, quando acontece um aumento, não se vê nenhum gestor informando a população de que há dinheiro sobrando. Ninguém vai a imprensa avisar.
Há poucos dias, algumas prefeituras ameaçaram parar as atividades devido a diminuição dos repasses do FPM, causado por vários fatores como a alta taxa de juros e a manutenção da taxa SELIC elevada. Isto fez com que os bens de maior valor do agregado tivessem uma queda em suas vendas.
Alguns opositores ao prefeito Déo, da cidade turística de Japaratinga, região norte de Alagoas, hoje vista como uma das cidades mais bem administradas do Brasil, vibraram com a notícia, pois esperavam que o prefeito descumprisse com a promessa de manter os salários dos funcionários públicos rigorosamente em dia e no mês trabalhado.
Todavia, indo contra a tendência dos demais administradores, o prefeito de Japaratinga continuou com sua administração como se nada tivesse acontecido. Até os salários de efetivos, contratados e aposentados foram pagos no final de setembro, ou seja, no mês trabalhado.
Isto significa que a gestão de Japaratinga, além de respeitar a coisa pública, respeita a dignidade do trabalhador. Com a economia aquecida, a cidade cresce mais e mais. A cidade hoje em dia é bastante movimentada, seja de manhã ou à noite. Isto é notório até mesmo para os turistas que frequentaram Japaratinga anos atrás, e voltaram a frequentar hoje.
Quanto à pesquisa do boca a boca, ainda a mais confiável, o que se escuta por lá é que a vitória de Déo é garantida. “Vivemos em dias melhores, somos reconhecidos, a cidade foi a que mais cresceu na região norte e por esta razão, no dia da eleição, Déo pode ficar em casa deitado na rede, e abrir a champanhe por volta do meio dia já pra comemorar, porque às cinco da tarde será a vez do povo retribuir e comemorar junto com ele”, relatou uma professora que preferiu não se identificar.