Depois de dar um golpe de mais de meio milhão de reais em Maragogi, Douglas Alves, dono da Gold Sollar, empresa de energia renovável, cuja sede era na Galeria Santa Luzia em Ponta de Mangue, foi preso em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal no Estado do Piauí.
De acordo com informações, ele transitava pela BR quando foi parado. Por meio dos documentos, a polícia encontrou um mandado de prisão em aberto contra ele em Maragogi e descobriu que ele estava foragido da Justiça. Ainda de acordo com informações, ele passou uma mensagem para a irmã, relatando o ocorrido: “Oi, maninha, sou eu mesmo, Douglas, vê se consegue arrumar aí para ver se consegue tirar eu daqui, eu estava vindo do Maranhão, sentido pra casa, subindo pelo nordeste e acabou na blitz. Pediram meus documentos e viram que eu tinha um mandado de prisão”. Douglas ainda falou com um advogado.
De acordo com o advogado Plalton Veríssimo, o destino de Douglas Alves depende de quantos mandados de prisão foram abertos contra ele. Se a PRF o prendeu de acordo com o mandado de Maragogi, ele virá pra cá.
De acordo com o delegado de Polícia Civil de Maragogi, foram 20 cidadãos lesados pela Gold Sollar. O esquema funcionava da seguinte forma: funcionários iam até as residências ou estabelecimentos comerciais e faziam o levantamento de todo o material necessário em placas fotovoltaicas; na sequência, Douglas negociava o orçamento com os clientes. Já de posse do valor da entrada do serviço, Douglas dava um prazo de trinta dias para finalizar a obra. Ao passar do prazo sem concluir o serviço, ele dava pretextos e desculpas.
Quando os cidadãos perceberam que se tratava de um golpe, procuram a delegacia de Maragogi para abrirem Boletins de Ocorrências. Os valores variam de dez mil a duzentos mil reais. Com a prisão do acusado, basta saber se a empresa tem capital para devolver o montante às pessoas lesadas de Maragogi. Lembremos que, conforme reportagem anterior, a Gold Sollar deixou um débito de quinhentos mil reais no interior de Goiás.