A cidade de Maragogi, conhecida internacionalmente por suas belezas naturais, também se destaca a cada quatro anos quando o assunto é política, pois dois fortes nomes digladiam-se em um cenário que parece longe de mudar. Marcos Madeira e Sérgio Lira transformaram seus estilos de vida na política de tal forma e de tal forma estão inseridos no imaginário coletivo da cidade que uma disputa eleitoral sem eles talvez não tivesse graça para os eleitores. Tal proporção tem a disputa que se alguém como Bolsonaro resolvesse disputar uma eleição para prefeito em Maragogi, ficaria atrás ainda dos dois. Outro fenômeno é percebido nas lideranças e cabos eleitorais, que por mais que tentem não conseguem emplacar um novo nome e se tornam reféns de um rodízio.
A convenção partidária do grupo de Sérgio Lira aconteceu na última sexta feira (11), onde o candidato se declarou preparado para mais uma disputa. A convenção de Marcos Madeira aconteceu ontem (15) e ele também reafirmou o próprio preparo para continuar na batalha. Estrategicamente, os partidos PP e MDB escolheram as datas em alusão aos seus números eleitorais.
Sérgio Lira traz em seu grupo quase todos os vereadores de mandato, exceto Júnior de Barra Grande; no entanto, muitos nomes estão esgotados e apresentam baixa popularidade; constam dois vereadores de cadeiras cativas: Zezinho do Vane e Dani da Elba. Já o grupo de Marcos Madeira está todo renovado, mas seus candidatos têm pouca expressão popular; porém entre eles há Júnior de Barra Grande, jovem que conquistou lugar no poder legislativo de Maragogi. A proporcionalidade apenas tornará mais acirrado o embate.
Então que rufem os tambores e que vença o melhor. Dia 15 de novembro será decidido o futuro de Maragogi.