Desde o primeiro decreto de fechamento do comércio ainda no mês de março, os casos do novo coranavírus em Maragogi não diminuem. No entanto, com o agravamento da crise econômica, a expectativa é de que aos poucos tudo volte a funcionar, inclusive as aulas na rede municipal de ensino, previstas para o mês de agosto.
Com a perda do controle da doença desde o início por parte do município, e baseado em várias informações, o Vereador Júnior de Barra Grande, um dos maiores defensores da categoria da educação, declara que é totalmente contra o retorno dos professores à sala de aula enquanto a pandemia não estiver controlada ou não houver uma reestruturação das escolas.
De acordo com o vereador Júnior de Barra Grande, a saúde e a vida dos professores devem estar acima de tudo. Mesmo que Maragogi consiga controlar a doença, eles estarão vulneráveis porque as escolas do município não têm ventilação adequada, área de lazer ou mesmo água para lavar as mãos, além das turmas superlotadas.
“O município pode querer fazer igual fez no início da pandemia, achando que só água e sabão em frente à prefeitura resolveria o caso. Vou exigir da prefeitura que invista em equipamentos de proteção individual e coletiva, treinamento e sanitização. Não podemos aceitar a resposta de que tudo será feito sem um planejamento, além da fiscalização. São questões que deixamos muito claras. Sem esses requisitos, peço aos educadores que não retornem as atividades e, se preciso, vamos à Justiça”, argumentou o vereador.
O vereador Júnior de Barra Grande também ressaltou que a maioria das profissionais atuantes nas cozinhas das escolas faz parte do grupo de risco e possui doenças crônicas adquiridas por conta da função. “Não há como proteger alunos e profissionais enquanto não houver um mínimo de planejamento da segurança. O prefeito e o secretário se mostram apenas preocupados com o retorno das aulas, mas eu, como vereador e representante do povo, estou preocupado com a saúde dos alunos e da classe”, finalizou Júnior de Barra Grande, alegando que acionará a defensoria pública e o ministério público caso município queira somente liberar água e sabão nas escolas.
FONTE: MaragoGiro