A SMTT de Maragogi, através de oficio emitido por Elias Noé, superintendente do órgão, comunicou à associação de bugueiros que a partir de amanhã (12 de março) o buggy que for flagrado na rodovia transportando passageiros na parte superior do veículo será apreendido pela BPRV (Batalhão de Polícia Rodoviária).
Com esta nota, fica suspenso um acordo que foi firmado em junho do ano passado entre os bugueiros e o comandante da BPRV, por meio do qual não mais seria exigido o uso de cadeirinhas para crianças e cinto de segurança para os três passageiros que ficam atrás, na carroceria do buggy. No momento do firmamento do acordo, o tenente-coronel Everaldo Liziário argumentou da seguinte forma: “Maragogi é uma acidade turística, e o turista quer sentar na carroceria do buggy, colocar a mão no santo Antônio e levar vento no rosto. Isso acontece em toda cidade litorânea, mas essa prática é ilegal e será fiscalizada pela BPRV.”
Com a proibição e a ameaça de apreensão dos buggys em caso de descumprimento da ordem, nossa reportagem entrou em contato com o comandante da BPRV Everaldo Liziário, que informou que a SMTT recebeu uma notificação do Ministério Público pedindo que os órgãos fiscalizadores cumpram com o seu papel, pois, segundo denúncias, turistas estão sendo flagrados tirando selfies com o veículo em velocidade. Por precaução, e sendo uma exigência do Ministério Público, a única solução é fiscalizar para que algo pior não aconteça. Ele também informou que os buggys que forem flagrados desobedecendo aos pré-requisitos determinados pelo órgão fiscalizador serão notificados, pois não cabe apreensão como informa a SMTT.
Ainda de acordo com o coronel, o BPRV fará primeiro uma fiscalização educativa até o próximo dia 15 (domingo), e a partir de segunda feira o policiamento será intensificado neste sentido. “Seria interessante que a SMTT de Maragogi conseguisse marcar uma reunião com as associações de bugueiros e o Ministério Público, que é o fiscalizador da Lei, para decidir alguns pontos, inclusive uma possível flexibilidade”, relatou o coronel.
Nossa reportagem também tentou por telefone falar com Elias Noé, emissor do ofício, mas o telefone estava fora de área.