Questionado por um cidadão sobre o mal que poderia causar ao meio ambiente, uma vez que os esgotos descendo para o mar poderiam atingir o pescado de marisco, um alimento de suma sobrevivência do pequeno povoado, o motorista da Patrol informou que estava cumprindo ordens, que inclusive uma viatura de polícia com quatro policiais fortemente armados foi enviada para intimidar qualquer tipo de protestos ou questionamentos dos cidadãos.
O fiscal de obras, que também se encontrava no local, relatou que estava tudo errado, mas tinha que cumprir ordens. Ele informou que são apenas quatro casas que não tem caixa de gordura; por causa disso, a lama com água podre é acumulada o tempo inteiro na frente das residências, e a única solução encontrada foi baixar a rua tirando o acúmulo de terras, para a água podre poder descer até chegar ao mar. “Esse tipo de trabalho irá tirar água podre da frente da casa de quem a produz, indo para a frende de outras residências que não tem nada a ver, ou a praia.” Finalizou o fiscal.
A reportagem do Maragogiro entrou em contato com o setor de fiscalização do IMA (Instituto do Maio Ambiente) repassando o caso para que o órgão não deixe que o pescado do marisco seja prejudicado na área em que a prefeitura está tentando desaguar a água podre.