A água mineral que antes em São Bento era de uso exclusivo para turistas, agora se tornou popular entre moradores depois que a autarquia responsável pela distribuição da água, começou a vender o produto mais caro e com um sabor totalmente salobro.
Outro alerta do químico é sobre o perigo que está no cobre, encontrado na estrutura das bombas dos poços e na tubulação dos aparelhos aquecedores. A água, corrosiva ou encrustada, pode alterar o teor da água se estiver em contato com o elemento, tornando-se um veneno, uma dica é observar se a água está amarelada. Finaliza o químico.
Nosso repórter digital conversou com populares das seguintes localidades:
RUA DE TRÁS
A senhora Amara Maria de 58 anos relata que acabaram com água de São Bento, pois se preocuparam apenas em cavar poços, e não se preocuparam com a qualidade da água.
RUA DO MEIO
O senhor Antônio José de 49 anos passou a comprar água mineral depois que sentiu um sabor estranho na água do SAAE, e com medo de adoecer junto com seus filhos, preferiu não arriscar e água está sendo usada apenas para lavar roupas e pratos.
SÍTIO MARUIM
O senhor Benedito José de 67 anos disse a nossa reportagem que só consegue beber água se for gelada, pois natural o sabor do sal é mais aguçado, e que nenhuma casa do sítio possui hidrômetro, mas são obrigados a pagarem dezoito reais mensalmente, mesmo se usarem apenas um balde de água.
GATO
ELETROBRÁS
Nosso Reporte Digital foi até ao escritório da Eletrobrás no centro de Maragogi para saber se a empresa tinha autorizado à ligação dos poços de forma gratuita ou em parceria, porém o atendente Jocenildo José disse que a Eletrobrás não estava sabendo das ligações clandestinas e que estaria enviando o ocorrido para o setor de fiscalização em Maceió para que se tomem as devidas providências.
SAAE
Em contato com SAAE pelo número de telefone disponível em sua página (32967157), não foi possível por não completar a ligação.