Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em corrupção de agentes públicos, lavagem de bens e falsificação de documentos, dentre outros ilícitos penais. A ação é realizada em parceria com os Ministérios Públicos Estaduais de Sergipe e da Bahia.
As investigações do Gaesf começaram há cerca de seis meses e descobriram que o esquema de sonegação fiscal ultrapassou as divisas de Alagoas, alcançando mais dois estados nordestinos. Estima-se um prejuízo de R$ 197 milhões.
São suspeitos de participar do esquema de sonegação de impostos um auditor-fiscal de Alagoas, quatro empresários do ramo de distribuição de medicamentos, quatro “testas-de-ferro” (aquele que é colocado como responsável pelo negócio para que o líder se mantenha no anonimato), dois laranjas e dois contadores.
Em Alagoas, foram presos o auditor-fiscal Carlos Antônio Nobre e Silva, os testa-de-ferro Márcio André de Lira e Erasmo Alves da Silva Filho e o contador Benedito Alves dos Santos Júnior. Já em Aracaju, foram detidos os empresários Antônio Monteiro dos Santos, Arnaldo Monteiro dos Santos, Vanessa Veras Ribeiro e Jenisson Paulino da Silva Ribeiro. Por fim, em Feira de Santana, interior da Bahia, havia mandados de prisão em desfavor das empresárias Maria Edenilce Monteiro dos Santos e a filha dela, Sílvia Santos Borges. Porém, elas se encontram na condição de foragidas da justiça.
Placebo
A palavra placebo, que deu nome à operação, faz referência a toda e qualquer substância sem efeito ou propriedades terapêuticas.