Com o comércio da carne prejudicado devido à interdição, os marchantes entraram em acordo com o município da Cidade de Porto Calvo para abater os animais no matadouro daquela localidade, e continuar abastecendo os frigoríficos de São Bento, Maragogi e Barra Grande. Só que o matadouro de Porto Calvo também foi interditado pelo o Ministério Público Estadual, por não ter licença de funcionamento da Agência de defesa e inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal).
Outros marchantes informaram ao Maragogiro, que estão prejudicados e devendo muito, porque compraram os bois e não conseguiram abater, e sem vender a carne, também não tem dinheiro para pagar o animal ao fornecedor, seus prejuízos já ultrapassaram mais de trinta mil reais. Já a população das comunidades, reclamam porque não conseguem comprar carne bovina durante a semana pelo o desabastecimento.
Diante da situação lamentável e irresponsável do poder público que só cobram impostos e não investe nos matadouros, alguns comerciantes poderão usar também da má fé e praticarem algum tipo ilegalidade para abater seus animais clandestinamente, como vem acontecendo nas cidades vizinhas, no qual já houve flagrante, a exemplo de Porto Calvo, como mostra as imagens de carros abertos e sem refrigeração distribuído o produto.
Este tipo de ação é muito perigoso para a saúde pública, pois ninguém sabe da procedência do animal sem o carimbo da Vigilância Sanitária, e sem a fiscalização Agência de defesa e inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal).