Um crime bárbaro que chocou a população de Maragogi em 2021 foi encerrado hoje, após a condenação do assassino confesso Adnilson Pedro.
Pedro, como é conhecido em Maragogi, vivia na comunidade do Sítio Corre Água em Barra Grande e tinha um bom relacionamento com os moradores da localidade por ser frequentador de uma Igreja Evangélica, onde suas pregações encantavam a todos. Pedro jamais deu espaço para que se suspeitasse de que, por trás do homem bem vestido falando de Deus, haveria um assassino sanguinário, calculista e alucinado.
Pedro vivia um relacionamento forçado com a mãe de seus dois filhos, a quem ameaçava. Ele tentou estuprar sua enteada; este foi o estopim que causou a morte de Pollyana Tavares, uma mulher trabalhadora e extrovertida, cercada de amigos. Neste dia 27 de julho, eles presenciaram a condenação do assassino.
Pedro foi condenado a 23 anos de prisão por feminicídio. Os jurados aderiram aos argumentos do Ministério Público, que pediu sua condenação baseado nas atrocidades cometidas por ele. A defesa tentou atenuar a pena, porém, não obteve êxito. Após as dez horas de audiência e a leitura da sentença, o réu foi conduzido ao presídio Baldomero Cavalcante, na parte alta de Maceió.
Pedro ainda será julgado pelo crime de estupro contra sua enteada.
(Momento de comoção em 2021 quando o corpo de Pollyana chegou para ser velado.)