A cidade mais badalada do litoral norte de Alagoas e uma das praias mais frequentadas do nordeste barsileiro passará sua virada de ano vergonhosamente sem água nas torneiras. O caos da falta d’água já alcança em fama a própria cidade.
A conta d’água dos maragogienses é uma das mais caras do Brasil, mas o produto não chega ao consumidor como deveria. A salvação dos hotéis e pousadas para atender seus clientes está em poços próprios, ou em grandes reservatórios. Os veranistas que ainda se atrevem a alugar casas para passar a virada de ano em Maragogi só têm acesso à água comprada em garrafões disponíveis no mercado. Já os nativos permanecem desamparados. Reclamam nas redes sociais e nos meios de comunicação, mas não adianta de nada.
A situação nos distritos é tão caótica que faz até vergonha relatar os fatos, diante da falta de respeito das operadoras com os cidadãos maragogienses. Em São Bento, o maior distrito de Maragogi, com aproximadamente nove mil habitantes, as pessoas voltaram a pegar água nas antigas cacimbas, onde a água é armazenada sem nenhum tipo de tratamento.
Toda esta ilegalidade se deve a Maragogi não ter um PROCON, e nenhum outro órgão capaz de fiscalizar e penalizar os responsáveis. Até mesmo os representantes do povo se tornam incapazes perante as atrocidades vividas pelo povo de Maragogi.
Numa cidade de 33 mil habitantes que sente a falta d’água na baixa temporada, imagine-se agora, quando o número chega a triplicar. O pior de tudo é que o desabastecimento vem de longas datas.
PROCON JÁ EM MARAGOGI